A origem da teoria dos quatro elementos, ao menos no ocidente, está na Grécia, entre os filósofos pré-socráticos. Entre eles, a origem da matéria era atribuída a um elemento diferente: ora o fogo, ora a água.
No entanto, é provável que essa discussão tenha vindo do oriente, onde encontramos, na China, a Teoria dos Cinco Elementos. Estes são, na verdade, elementos sutis, ou melhor, estados de mutação da matéria-energia.
Os escritos dos filósofos da Renascença, porém, levam a supor que o ocidente também via os elementos como forças sutis que se manifestariam através de transformações recíprocas. É o que se depreende do texto enciclopédico de Cornelius Agrippa, De occulta philosophia. Esta forma de ver os elementos justifica a ligação entre astrologia e alquimia, que ocorria naquela época.
Também na Índia se vê a aplicação deste conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina aiurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.
Esses humores formaram a base da medicina de Hipócrates, e ainda fazem parte da psiquiatria, onde se sabe que certas doenças mentais graves, como a esquizofrenia, está associada a certos tipos físicos (como longilineo, brevilíneo, etc.) A predominância de certo elemento, ou humor, determina o tipo físico da pessoa, segundo os médicos de Cós.
A astrologia, quando usada para estudar aspectos médicos das doenças, investigava se a pessoa era do tipo sangüíneo (ar), fleumático (água), colérico (fogo) ou bilioso (terra, também chamado nervoso). A cada um desses biotipos corresponde, de acordo com a medicina antroposófica, o seguinte órgão:
- colérico: coração
- fleumático: fígado
- sangüíneo: rins
- bilioso: pulmões
- Quatro Elementos e Estados Físicos
Já o fogo poderia ser associado ao estado Plasma, entretanto ele não é matéria, é energia, portanto, fica fora dessa classificação.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipédia
ELEMENTO FOGO
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Quando
o elemento fogo está em equilíbrio as
pessoas se mostram com auto-envolvimento, entusiasmo, são intuitivas, alegres, expontâneas, esperançosas,
dinâmicas e criativas; temos boa energia física e vitalidade, auto-confiança,
otimismo, coragem, inspiração, calor e afeição.
O
elemento Fogo rege o calor do corpo e a digestão; está também relacionado com
a purificação, pois a transpiração permite ao corpo livrar-se das toxinas.
Daí
as pessoas de fogo necessitarem de bastante atividade. Devem estar em
bastante contato com o sol para restaurar energias no verão e evitarem problemas
no inverno.
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O
EXCESSO
DE PLANETAS EM SIGNOS DE ELEMENTO FOGO
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A tendência é deixar demais ativo e inquieto, tendendo a ter problemas no trato com as outras pessoas. Trás a tendência a inquietações, egoísmo, crueldade, agressividade e ao uso do álcool, drogas. Difícil controlar os desejos. Pode leva-lo à auto-valorização, vaidade e amor à pompa e grandeza.
Tendências
Fisiologicamente
pode causar azia, problemas de fígado como hepatite, problemas estomacais como
úlceras (excesso de bílis), problemas da vesícula biliar, inflamações, erupções
da pele, febres e excesso de transpiração.
Para
Equilibrar o Excesso de Fogo
Tente
alimentos refrescantes, nadar e se banhar. Usar cores frias, como azul e verde.
Os
remédios florais como Impatiens, para os facilmente irritáveis, ou a Chamomile,
para acalmar estados altamente emocionais (com acompanhamento do terapeuta).
A
medicina Chinesa trabalha com os rins, que são órgãos da água, para equilibrar
o excesso de Fogo.
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A
FALTA DE PLANETAS EM SIGNOS DE ELEMENTO FOGO
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Indica falta de energia, pessimismo, medo de competições ou ameaças, você pode
tender a não enfrentar obstáculos. Pode admirar ou se ressentir das pessoas
que têm capacidade de luta e iniciativa e que conseguem seus objetivos. Não
terá tanta auto-confiança quanto deveria e tenderá a fazer comparações entre
o que estiver fazendo e o que outras pessoas estiverem, na mesma área. Isso
pode ocorrer em relações interpessoais.
Tendências
Pode
causar má circulação e extremidades frias, um corpo rijo, músculos fracos, pouca
vitalidade, indigestão, desespero, falta de coragem e falta de confiança.
Para
Equilibrar a Falta de Fogo
Quando
essa energia estiver ativada, ou seja, quando o desânimo acontecer, você deve
usar a cor vermelha, tomar um banho de sal grosso que ajudam a reativar a energia.
Os
exercícios físicos ou aeróbicos fortalecem o coração e o sistema circulatório.
As atividades como marchas prolongadas e o alpinismo vão lhe conferir força
aumentando a auto-confiança e a coragem estimulando a energia ígnea.
Acrescente
aos seus alimentos condimentos picantes, tais como pimenta malagueta, canela;
faça chás de gengibre e de hortelã-pimenta, que estimulam a digestão;
Use
roupas de cor vermelhas, laranja, amarelo-alaranjado (ou ter essas cores em
sua decoração). Seria bom ter uma
lareira de lenha, ou acender velas, ou ter qualquer coisa ao seu redor que se
relacione com fogo.
Tente
remédios florais como Indian-paintbrush e o Scarlet Monkeyflower (com acompanhamento
do terapeuta)
Use
aromas como a pimenta do reino, manjericão e a canela.
Na
medicina chinesa, a madeira estimula o fogo. O fígado e a vesícula biliar são
órgãos relacionados com a madeira e, assim, convém estimular esses órgãos.Fonte: www.adeildemarques.jor.br
O aspecto positivo do fogo é a faculdade de criar, de iniciar projetos em todos os níveis e de realizar o que a criatividade põe em movimento. A intuição está relacionada ao fogo, assim como o entusiasmo e a excitação. O fogo em equilíbrio resulta em empreendimentos inspirados, felicidade no trabalho e realização.
O fogo está relacionado a uma felicidade que é diferente da alegria
do elemento água, ligada ao contentamento e à aceitação. A alegria do
fogo está mais relacionada a entusiasmo e êxtase no corpo, e à alegria
de experiências estimulantes. A experiência mais elevada do fogo é a
felicidade de ser. A sua mais elevada expressão é o desenvolvimento da
sabedoria do discernimento.
As pessoas com excesso de fogo ficam agitadas com facilidade.
Pequenas coisas acendem sua irritabilidade e elas podem reagir
impulsivamente, explodindo sem pensar, em palavras e gestos furiosos.
Intolerantes, podem ficar aborrecidas com religiões diferentes, raças
diferentes e filosofias diferentes. Podem até se aborrecer com o jeito
de alguém sentar-se ou falar.
Como o fogo é o oposto da terra, seu excesso muitas vezes resulta em
falta de firmeza. Há um excesso de movimento e instabilidade. Quando há
também falta de água, pode haver mal-estar e inquietação constantes. É
difícil ficar quieto por cinco minutos: há sempre algo a ser feito. O
silêncio e a calma são tediosos. Dormir é difícil. As pessoas com
excesso de fogo gostam de falar muito, e depressa. A idéia seguinte
surge antes que a primeira seja articulada. As coisas não param de
acontecer.
Na prática da meditação, o excesso de fogo resulta em pensamentos
rápidos e difíceis de controlar. As novas idéias surgem continuamente e
parecem importantes demais para serem postas de lado. Há uma falta de
calma, uma falta de paz, e um excesso de agitação e inquietação. A
agitação pode vir de uma falta relativa de água e a instabilidade pode
ser falta de terra.
Sem fogo suficiente no caminho espiritual, o praticante é desprovido
da energia e da inspiração necessárias à prática ou tem dificuldade para
encontrar nela alegria e êxtase. Em vez disso, a prática é feita
mecanicamente, sem a inspiração para dar o salto para um novo
conhecimento ou uma nova experiência. Como resultado, o desenvolvimento
da prática é muito mais lento.
Quando há deficiência de fogo, há também falta de vitalidade e de
inspiração. Não há prazer no trabalho. Não há entusiasmo. Nada de novo
acontece. A vida pode ser um ciclo de existência rotineira e arrastada.
Ou então, quando o fogo é deficiente e há predominância de ar, pode
haver movimento, mas repetitivo e pouco criativo. Intelectualmente, a
pessoa pode ser muito perspicaz – devido ao ar – mas incapaz de criar a
partir do que aprende.
Entre as práticas que desenvolvem o elemento fogo estão o calor interior (tummo)
que se tornou famosa pelos relatos de praticantes sentados na neve,
secando toalhas molhadas só com o calor do corpo; a prática do rushen externo,
em que nos submetemos à experiência de tendências kármicas a fim de
distingui-las da pura experiência: e algumas das yogas físicas.
- Extraído do livro: A Cura através da Forma, da Energia e da Luz, de Tenzin Wangyal Rinpoche
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