HIPNOSE ESTÁ
PRESENTE EM TODAS RELIGIÕES "TODAS !" Isaias Pinto Hernandes - Sacerdote.
ESTE TEXTO
ABAIXO SE CHOCA COM A VERDADE, POIS A IGREJA CATÓLICA FOI UMA DAS PRIMEIRAS A UTILIZAR
A HIPNOSE (COMO VÃO VERIFICAR NA PARTE FINAL DO TEXTO)... COMO POR ELA CRIAR O PROCESSO DE EXORCISMO... INDUZINDO OU
ENCONTRANDO DETERMINADA PESSOA HIPNOTIZADA POR SUGESTÃO FAMILIAR, PRÓPRIA
PSIQUÊ OU DO CONDUTOR DO PROCESSO DE EXORCISMO.
Isaias Pinto Sacerdote.
* Hipnose!
Existem fortes reservas morais à luz da fé Católica quanto a seu uso.
Fonte: Dom
Estêvão Bettencourt (OSB)
A hipnose é
um estado de sono em que o paciente fica sujeito às sugestões ou à vontade de
um operador (podendo perdurar a influência deste mesmo depois de cessado o
transe).
Em estado de
hipnose, portanto, o indivíduo perde a sua personalidade em grau maior ou
menor, pois é, até certo ponto, destituído da sua faculdade de raciocinar e da
sua vontade própria. Em tais circunstâncias, arrisca-se a cometer atos que não
cometeria em estado de lucidez.
Tem sido
muito debatida a questão: será que o hipnotizador possui poder sugestivo
necessário para obrigar o paciente a realizar até mesmo ações que contrariem a
sua consciência?
O Dr. Júlio
Camino (Como se hipnotiza, Madrid), médico que tem a experiência de milhares de
casos de hipnotismo, afirma categoricamente que o hipnotizador pode induzir o
paciente a crimes gravíssimos. Cita, por exemplo, o caso de uma senhora
hipnotizada a quem ele sugeriu que no dia seguinte envenenasse toda a sua
família, lançando na respectiva comida um pó que o hipnotizador lhe consignou
(e que naturalmente era inofensivo). Pois bem, chegada a hora prevista, a
senhora, já liberta da hipnose, julgando que ninguém a via, atirou nos
alimentos de seus familiares o presumido veneno; entrementes os interessados e
o médico às ocultas a espreitavam!
Nem todos os
autores são do parecer do Dr. Camino; há quem assegure que o conflito psíquico
provocado no paciente por uma ordem imoral pede chegar a despertá-lo do sono
hipnótico. Contudo a tese de Camino parece demais comprovada pelos fatos para
que dela se possa duvidar.
Além disso,
sabe-se que a hipnose tem consequências psíquicas e físicas daninhas para o
paciente: pode deformar-lhe a personalidade, reduzir-lhe a liberdade de
arbítrio, excitar-lhe paixões para com o hipnotizador, assim como influir
nocivamente sobre o coração e as grandes artérias do organismo.
Tais efeitos
justificam as graves restrições que a Moral cristã faz ao uso da hipnose. Não é
lícito ao homem alheiar-se à sua responsabilidade e colocar-se abaixo do nível
da moralidade, pois Deus tendo feito o homem animal racional, deseja que ele
proceda como ser racional e consciente. Sem razões imperiosas não se justifica
que alguém se arrisque a cometer atos degradantes ou a servir aos interesses
pecaminosos de outrem, manifestando segredos, revelando nomes que deveriam
ficar ocultos, etc.
A
consciência cristã veda, por conseguinte, a hipnotização praticada a título de
mero divertimento. Não se lhe opõe, porém, desde que se tenha em mira curar ou
aliviar um caso patológico, como a alucinação, a loucura, a insônia, a
neurastenia, as dores resultantes de intervenção cirúrgica.
Em tais
casos, devidamente diagnosticados, o cuidado do hipnotizar só poderá ser
confiado a médico perito, comprovadamente honesto, que trabalhe em presença de
testemunhas moralmente idôneas e com o consentimento do paciente ou de seus
responsáveis.
A liceidade
da hipnotização nessas circunstâncias reconhecida por declarações do Santo
Ofício promulgadas em 1840, 1847 e 1899, as quais ao mesmo tempo não deixavam
de chamar a atenção para os perigos da dita praxe. O Santo Padre Pio XII, aos
24 de fevereiro de 1957, num discurso dirigido a médicos, pronunciou-se sobre a
anestesia em geral, considerando explicitamente a hipnose; eis um dos trechos
que aqui nos interessam:
“Pretendo-se
obter uma baixa da consciência e, por meio dela, das faculdades superiores, de
maneira que se paralisem os mecanismos psíquicos de domínio utilizados
constantemente pelo homem para .se governar e dirigir; este abandona-se então
sem resistência ao jogo das associações de idéias, dos sentimentos e impulsos
volitivos. Os perigos de tal estado são evidentes: pode acontecer que se
libertem assim impulsos instintivos imorais… Suspender os dispositivos de
domínio torna-se especialmente perigoso, quando se chega a provocar a revelação
dos segredos da vida privada, pessoal ou familiar, e da vida social… Há certos
segredos que se não devem revelar a ninguém, nem sequer, como diz uma fórmula
técnica, uns viro prudenti o! silentii teraci!… Por isto não se pode deixar de
aprovar o uso de narcóticos na medicação pré-operatória, para evitar tais
inconvenientes…
Não queremos
que se estenda pura e simplesmente à hipnose em geral o que dizemos da hipnose
a serviço do médico. Com efeito, esta, como objeto de investigação científica,
não pode ser estudada por quem quer que seja, mas só por um sábio sério e
dentro dos limites morais que valem para toda atividade científica. Não é este
o caso de qualquer círculo de leigos ou eclesiásticos que a praticassem como
coisa interessante, a título de pura experiência ou mesmo por simples
passatempo” (texto transcrito da “Revista Eclesiástica Brasileira” XVII [1957]
477s).
***
Paulo
Pedrosa
A hipnose,
além de ser inócua para realizar uma cura física ou moral, é um método muito
perigoso. Além de perigo de dano físico, fisiológico, psíquico e intelectual,
constitui principalmente uma perigo moral.
As pessoas
mais susceptíveis à hipnose são ou histéricos ou os que sofrem de alguma
neurose. Estes, pela hipnose, podem ser levados à loucura. O mecanismo cerebral
é muito delicado, e a prática constante de hipnose pode tirar este mecanismo
delicado do eixo. As sugestões hipnóticas estabelecem idéias e sentimentos,
sentidos e razões em conflito, e viciam o funcionamento da mente.
Portanto, o
hipnotismo é perigoso, e uma prática moralmente detestável. No processo de
sugestão o indivíduo aliena sua liberdade e sua razão, se submetendo à
dominação de outro. Ninguém tem o direito de abdicar desta forma ao seu direito
à consciência para renunciar seus deveres para com a sua personalidade”
Fonte,
Hypnotism, Catholic Encyclopedia, http://www.newadvent.org/cathen/07604b.htm
* AGORA
VEJAM A VERDADE.... A HISTÓRIA DA HIPNOSE NO CATOLICISMO, RELIGIÕES E
ATENDIMENTOS... E AFIRMO TODA LITURGIA,
TODAS FORMAS CRIADAS DE EXPECTATIVAS, ODORES, SABORES, FORMAS, CORES E IMAGENS
NOS COLOCAM EM TRANSE.... ENTÃO AMIGOS, A DEFUMAÇÃO, AS ESSÊNCIAS, AS GRANDES
IMAGENS AO ALTO, O ECO, A AMPLITUDE DE ESPAÇO, AS NOTAS MUSICAIS E DETERMINADOS
SONS DE INSTRUMENTOS COMO ÓRGÃOS, TAMBORES, FLAUTAS, VIOLÃO, GUITARRAS E
OUTROS.... BEM COMO PALMAS, DANÇAS, GIROS, NOS COLOCAM NUM ESTADO ALTERADO DE CONSCIÊNCIA…ENTENDERAM
PORQUE EXPLORARAM FACILMENTE A INOCÊNCIA DAS PESSOAS QUE BUSCAM DETERMINADAS
RELIGIÕES ? TENHO CERTEZA QUE JÁ VIRAM EM IGREJAS EVANGÉLICAS SHOWS DE HIPNOSE
OU ATÉ HIPNOSE COLETIVA, COMO TAMBÉM JÁ SE VÊ NOS ENCONTROS CARISMÁTICOS, NAS
TENDAS DE UMBANDAS, ILÊS DE CANDOMBLÉ, MOSTEIROS, IGREJAS GERAIS... ATÉ MESMO
EM PRAÇAS PÚBLICAS. QUANDO VOCÊ COMPRA DETERMINADA COISA QUE AO SAIR DA LOJA
PERCEBEU QUE NÃO TINHA NECESSIDADE E NEM CONDIÇÃO ALGUMA DE TER TAL COISA...
FORA HIPNOTIZADO. AS CORES DAS LOJAS, DAS MARCAS, O PERFUME NELAS... A FALA
BAIXA E PAUSADA DO BOM VENDEDOR OU MESMO AS QUE ATROPELAM NOSSO PENSAR... O
SINCRONISMO DE POSTURA, DE TONS, OS ELOGIOS...TUDO FAZ PARTE DO QUE NÓS
ESTUDIOSOS CHAMAMOS DE RAPPORT
( * Rapport
é um conceito do ramo da psicologia que significa uma técnica usada para criar
uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa.
Esta palavra
tem origem no termo em francês rapporter que significa "trazer de
volta". O rapport ocorre quando existe uma sensação de sincronização entre
duas ou mais pessoas, porque elas se relacionam de forma agradável. A nível
teórico, o rapport inclui três componentes comportamentais: atenção mútua,
positividade mútua e coordenação.
Importante
no estudo e identificação de várias manifestações comportamentais, o rapport
pode ser usado no contexto de relacionamentos pessoais ou profissionais. Esta
técnica é muito útil, porque cria laços de compreensão entre dois ou mais
indivíduos.
Usar o
rapport não significa aceitar todas as opiniões da outra pessoa, e sim ouvi-la
e fazer com que ela veja que o seu ponto de vista ou valores são compreendidos
e respeitados. É bastante comum pessoas tentarem "forçar" o rapport,
com o objetivo de manipular o outro. No entanto, quando a intenção não é ter
uma ligação genuína com essa pessoa, ela pode desconfiar e reagir negativamente
à tentativa.
O rapport
tem grande relevância no mundo empresarial, sendo muitas vezes usado
estrategicamente em processos de negociação e vendas. No rapport, uma pessoa
mostra interesse na opinião e nos pensamentos do outro, uma atitude que
funciona como facilitadora de qualquer negociação.
Para muitas
pessoas, o rapport é algo natural, sendo que elas conseguem criar uma ligação
de respeito e confiança com outras pessoas sem terem que fazer um esforço
consciente.
Em muitas
ocasiões, o rapport está relacionado com a sedução, sendo uma ferramenta usada
no contexto de relacionamentos, para melhorar a relação entre duas pessoas ou
para conquistar uma pessoa interessante.
O rapport é
frequentemente descrito como um dos fundamentos da PNL (Programação
Neurolinguística), uma ciência que tem a mente humana como objeto de estudo e
que pode ser usada para reprogramar condutas indesejadas. )
AMADOS
AMIGOS E IRMÃO DE FÉ... A BENÇÃO DA TROCA ENERGÉTICA ATRAVÉS DOS ENCONTROS
RELIGIOSOS SÃO UMA BENÇÃO, MAS NÃO CABE MAIS MENTIRAS E DEVANEIOS NA VIDA DE
QUEM SE MANTEM EM BUSCA DE EVOLUÇÃO PELA PARTICIPAÇÃO EM ALGUMA DELAS.
Isaias Pinto Hernandes - Sacerdote e Presidente da Sagrada Umbanda Original - SJC
A VERDADE !
HIPNOSE NAS
RELIGIÕES E NA ÁREA MÉDICA
UMA BREVE
HISTÓRIA DA HIPNOSE Hipnose
Um assunto
tão antigo quanto à história da humanidade, a hipnose sempre foi e ainda vem
sendo associada à magia, misticismo, bruxaria, controle da mente etc. Porém
atualmente ela vem ganhando muito espaço na mídia e na ciência. É comum nos
programas de televisão, um hipnólogo (posteriormente falarei mais sobre esta
nomenclatura) induzindo pessoas da plateia a realizarem algo diferente ou
engraçado. Nas ruas podemos ver placas oferecendo hipnose grátis. Mas é comum
também encontrarmos na literatura científica, a hipnose sendo aplicada no
controle da dor, na psicoterapia, no esporte e em outras áreas do conhecimento.
Entre as
mais diversas abordagens terapêuticas utilizadas pelo homem, a hipnose é a mais
antiga. Rituais, práticas religiosas, cânticos, meditações etc., utilizam-se
dos chamados estados alterados de consciência (transe) com a finalidade de
‘cura’.
As
principais nações da Antiguidade já usavam a hipnose. No Egito existem claras
referências ao uso da hipnose para curar dores, encontradas em papiros e
gravuras e lá se encontravam os Templos do Sono. Na Grécia, era reverenciado
Esculápio, o deus da medicina. As pessoas iam ao Templo para dormir e serem
curadas de seus males espirituais e buscar respostas para seus problemas
pessoais. Na Índia, China, Pérsia, Caldéia, já se conheciam os estados de
transe induzidos por sacerdotes, as curas por imposição das mãos utilizadas
pelos reis – toque real – para produzir o alívio da dor e a cura de várias
doenças.
Na China e
no Oriente próximo, o uso do magneto – imã – já era usado terapeuticamente.
PARACELSO
(1493-1541)
No século
XVI o médico suíço comparava o homem aos pólos de um imã. Ele considerava o
homem um microcosmo idêntico ao macrocosmo e, foi o primeiro a afirmar que
havia doenças físicas e psíquicas. Assim, Paracelso propôs um tratamento
químico para as doenças físicas e tratamento espiritual para as doenças não
físicas.
Pe. GASSNER
(1727 – 1779)
Foi um
exorcista do séc. XVIII, e fazia demonstrações de hipnose induzida por susto.
Usava um crucifixo cravejado de brilhantes que colocava na frente das pessoas,
ordenando-lhes que olhassem fixamente para o crucifixo, enquanto ele recitava
palavras em latim, e as pessoas o obedeciam sem mesmo conhecer o idioma. Ele
sugeria que seus corações parassem, reduzia os batimentos, simulando a morte, e
depois as “ressuscitava” por ordem imperativa.
MAXIMILIANO
HELL (1720-1792)
Ele era
padre jesuíta, professor de astronomia e astrologia. Curava os doentes
aplicando-lhes pequenos pedaços de imã sobre o corpo.
FRANZ ANTON
MESMER (1734-1815)
Nasceu em 23
de maio de 1734 na Áustria, doutorando-se em medicina pela Universidade de
Viena em 1766 com a tese: “ De Planetarum Influxu”, um de seus professores foi
o Pe. Hell. Mesmer percebeu que os fluídos, antes harmonizados pelo imã,
poderia ser harmonizados através do toque das mãos ou as aproximando a uma
pequena distância do corpo.
Mesmer foi a
Paris e lá, formulou sua teoria do Magnetismo Universal – o Mesmerismo.
Durante as
sessões de mesmerismo, algumas pessoas entravam num estado de calma e
sonolência, enquanto outras entravam em um estado de excitação (catarse).
Em 11 de
outubro de 1784, foi realizada uma comissão para estudar a descoberta do
Magnestismo Animal. Participaram dessa comissão membros da Academia de Medicina
e da Academia de Ciências, entre eles Benjamin Franklin, Lavoisier, Guillotin.
Esta comissão considerou tudo fruto da imaginação, pois não havia nenhuma
influência do chamado fluído magnético.
ARMAND
CHASTENET DE PUYSÉGUR (1751-1825)
O Marquês de
Puységur, discípulo de Mesmer, procurando curar um paciente com problemas
respiratórios, se deparou com um estado de consciência muito especial. Seu
paciente, em estado mesmérico, falava tranqüilamente, fazendo indicações de
como proceder para obter sua cura. Puységur chamou este estado de sonambulismo
artificial. O interessante era que, o paciente era um camponês (Victor)
inculto, e o que ele falava no estado sonambúlico era de uma inteligência
superior a sua inteligência comum. Usou o termo “sonambulismo” artificial.
ABADE FARIA
(1756-1819)
José
Custódio de Faria, nasceu em Goa, colônia portuguesa, na Índia. Seu método era
o OLHAR fixamente nos olhos das pessoas, enquanto repetia a palavra
“DURMA”.....as pessoas dormiam !!! e quando dizia “ACORDE” elas acordavam. Ele
negava a existência de um fluído magnético e defendia a idéia de aquele estado
era produzido pela diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. Ele havia
descoberto a hipnose rápida e imperativa – TEATRAL.
JOHN
ELLIOTSON (1791-1868)
Professor de
medicina na University College Hospital e presidente da Sociedade Médica de
Cirurgia. Em 1843 ele funda uma revista especializada, “ZOIST” e o primeiro
Hospital Mesmérico em 1846. Realizou milhares de cirurgias sem dor.
JAMES
ESDAILE (1808 – 1859)
Graduado e
medicina em 1830. Trabalhou na Índia onde realizou mais de 3000 cirurgias
usando o mesmerismo como anestésico – hipnoanestesia.
JAMES BRAID
(1795 – 1860)
Através da
fixação do olhar usava o mesmerismo e o considerou como sono artificial, produzido
pelo cansaço do nervo ótico. Escreveu um livro com o título de: “ Neuroypnology
or the Rationale or Nervous Sleep”. Deu o nome de HIPNOTISMO embora mais tarde
notou que nada tinha haver com sono, mas o nome ficou inalterado. HYPNOS = SONO
(do grego)
JEAN MARTIN
CHARCOT (1825 – 1893)
No Hospital
da Slpetrière, em Paris, o famoso neurologista faz uma série de experimentos
com o hipnotismo, submetendo as pacientes histéricas. Para Charcot, o
hipnotismo dividia-se em três partes:
1.
CATALEPSIA: rigidez corporal
2. LETARGIA:
flacidez muscular
3.
SONAMBULISMO
Os métodos
usados por ele eram através de fortes e repentinos estímulos (flash, gongo,
etc). Um dos fenômenos interessantes que Charcot se deparou, foi o denominado
por ele de “transfert”, a capacidade de um paciente sonambúlico transferir seus
sintomas de um membro para outro, e também assumir os sintomas de outro
paciente.
A. LEBEAULT
(1823 – 1904)
Anbroise
Auguste Liebeault tratava gratuitamente sua clientela em Nancy, no interior da
França. O método usado por ele era o do “olhar mútuo”. Olhando nos olhos do
paciente, sugeria verbalmente a idéia de sono, enquanto o paciente vai
“adormecendo”, até entrar num estado profundo para, assim, receber sugestões de
bem estar e cura.
BERNHEIM
(1837 – 1919)
Hippolity
Bernheim interpreta a hipnose com um estado ideodinâmico do cérebro, a
capacidade de transformar uma idéia em ação. A sugestão seria a causa do
hipnotismo, e através dela seria possível a cura. Demonstrou também que a
amnésia pós-hipnótica era sugerida e que todos os sintomas poderiam, também,
ser produzidos pela sugestão. Criou-se a Terapia Sugestiva.
ÉMILE COUÉ
(1857-1926)
Considerado
o “pai” da auto sugestão consciente, este farmacêutico enunciou as leis da
sugestão que conhecemos hoje. Podemos considerar que Coué, é o precursor da
auto hipnose – “A cada dia eu estou melhor sobre todos os pontos de vista”
BREUER (1842
– 1925)
Joseph
Robert Breuer, psiquiatra austríaco, usava a hipnose em sua clínica
influenciando Freud a conhecer o trabalho de Charcot.
SIGMUND
FREUD (1856 – 1939)
Após
conhecer o trabalho de Charcot em Salpetriére, Freud começa a tratar seus
pacientes “nervosos” com a hipnose. Procurava-se, através da hipnose, fazer o
paciente reviver situações traumáticas, geradora dos sintomas – CATARSE. Freud
abandonou a hipnose em 1900, quando publicou a “Interpretação dos Sonhos”,
dando início à Psicanálise.
IVAN PAVLOV
(1849-1936)
Teoria dos
Reflexos Condicionados – Reflexologia
MILTON H.
ERICKSON (1901 – 1980)
Psiquiatra
americano, trouxe a ideia de que a hipnose é uma resposta elaborada pelo
próprio sujeito, ele é que desenvolvia seu transe numa forma única - “toda
hipnose é uma auto hipnose” – as pessoas possuem recursos necessários para
resolver seus próprios problemas, bastando acessar seu inconsciente pela
hipnose.
DAVE ELMAN
(1900 – 1967)
Insere a
hipnose no meio médico ensinando centenas de médicos nos Estados Unidos. Seu
método possibilitou a realização da primeira cirurgia cardíaca de tórax aberto
sem anestesia, procedimento conduzido por seus alunos e orientado por ele na
sala cirúrgica.
Até aqui,
nomeamos os ‘mestres’ e estudiosos da hipnose que são conhecidos e descritos
nos livros. Porém há hipnotistas, também famosos, mas pouco divulgados nos
livros por trabalharem com abordagens ‘rápidas’ e ‘instantâneas’.
JEFFREY
STEPHENS (1959 – 2015)
Considerado
um dos hipnoterapeutas mais rápidos do mundo. Causava mudanças permanentes em
seus clientes em uma única sessão de 20 minutos ou menos. Também foi muito
reconhecido pelos seus ótimos métodos de ensino da hipnose, fazendo seus alunos
hipnoterapeutas incríveis em muito pouco tempo.
SEAN MICHAEL
ANDREWS
Com o slogan
“O Hipnotista mais Rápido do Mundo”, faz parte dos principais instrutores do
Instituto Dave Elman.
IGOR
LEDOCHWSKI (1974 - )
Provavelmente
o instrutor com mais diferentes cursos de hipnose no mundo, com mais de 10
cursos diferentes em DVDs sobre todos os tipos de hipnose. Desenvolveu seus
próprios meios metódicos e detalhistas de ensinar os conceitos dessa arte, de
forma fácil e rápida para que qualquer um possa aprender, mesmo sozinho.
ANTHONY
JACQUIN (1974 - )
O mais
famoso hipnotista de rua, autor do primeiro livro sobre o assunto, Reality is
Plastic: The Art of Impromptu Hypnosis (Jacquin A., 2008)[1]
Tendo
nomeado os grandes estudiosos e práticos da hipnose no mundo, penso ser
interessante retornar um pouco nesta história para melhor compreender alguns
avanços e/ou retrocessos na direção para qual a hipnose caminhou e caminha.
Ideias antes refutadas pela ciência, hoje vêm encontrando espaço e renascendo
das cinzas, talvez não apoiadas pelo modelo cartesiano, mas pelos novos
paradigmas da ciência.
VOLTANDO NO
TEMPO
Gostaria de
retomar as ideias de Mesmer que contribuíram muito para o desenvolvimento da
hipnose, tanto na exposição do seu potencial curativo quanto nas polêmicas
despertadas pela Igreja e a Academia de Ciência da época.
Ele
acreditava que os corpos celestes exerciam uma ação direta sobre os seres vivos
através de um fluido cósmico que penetrava a matéria e que um desequilíbrio
fluídico, traria distúrbios físicos e emocionais.
Realizava
curas por imposição das mãos e pelo uso do baquet, onde acreditava poder
acumular a energia vital e transmiti-la aos seus pacientes que experimentavam
convulsões (mesméricas), tremores e espasmos musculares, que indicavam uma
crise fisiológica como o ponto máximo do combate à doença.
Mesmer caiu
em descrédito como resultado da comissão de 1784, quando concluiu-se que o que
ocorria era mero efeito da sugestão, fazendo-se valer a força do psicológico
sobre o energético.
Assim, ao
longo do tempo, houve um progressivo abandono das ideias vitalistas em troca da
compreensão fisiológica e psicológica.
Nessa ‘nova’
visão fisiológica e psicológica, duas escolas francesas se sobressaíram no
final do século XIX e início do século XX. As escolas de Slapêtrière liderada
por Charcot e a escola de Nancy, dirigida por Lièbault e Bernheim.
Charcot,
anatomista e neurologista, afirmava que os fenômenos hipnóticos eram
decorrentes de efeitos físicos provenientes do metal, luz ou som (métodos que
ele usava como indução), não levando em consideração a atitude do operador e da
sugestão.
Lièbault e
Bernheim acreditavam que os efeitos de cura obtidos pelo hipnotismo eram
decorrentes da sugestão.
O abandono
da visão energética e a adoção da fenomenologia fisiológica e psicológica,
possibilitou a compreensão do inconsciente (Freud) e o posterior surgimento da
psicanálise.
Aqui ocorre
o que chamamos de efeito iatrogênico[2], isto é, quando descobrimos que algo
funciona de uma determina forma, tendemos a diminuir a importância da outra
maneira, desprezando-a.
Ainda hoje,
seguidores do mesmerismo continuam estudando os fenômenos energéticos -
mesmerismo e fascinação – como uma abordagem diferente da hipnose.
Cada período
da história da hipnose, podemos nos deparar com novas ideias e conceitos, bem
como novas formas de induzir os estados de transe e a maneira de usar as
sugestões cada vez mais alinhadas com o objetivo.
Daí
encontramos dois expoentes, cada qual na sua abordagem:
Milton
Erickson (naturalista) e Dave Elman (clássica).
Atualmente
existem diversos hipnólogos que, em busca de satisfazer o ego e vender um
produto, inventam nomes diferentes para um mesmo processo – a hipnose.
Hoje
encontramos as chamadas ‘hipnose isso ou aquilo’, que levam o crédito de seus
‘criadores’ e muitas vezes, o processo ‘inventado’ não chega a ser hipnose.
Prefiro
considerar que existem várias aplicações da hipnose nas mais diversas áreas
profissionais, seja na psicologia, medicina, odontologia, administração, vendas
etc., porém todas partem dos princípios da hipnose clássica e naturalista.
Fonte:
www.libermanhipnose.com.br
" ANTES
DE SE LANÇAR EM DETERMINADA RELIGIÃO, SÓ PELO FATO QUE CAIU EM SONO
INCONTROLÁVEL, CHOROU, ENTROU EM CONVULSÃO, TEVE PALPITAÇÃO, SUOR EM EXCESSO,
MÃOS FRIAS, BOCA SECAS E COLADAS, TREMORES, ABERTURA DE BOCA (BOCEJOS),
ALTERAÇÃO DE PA (Pressão Arterial)... REFLITA O QUE ESCREVI E ESCREVO E PROVO
CONSTANTEMENTE... TEM MUITA GENTE MAL INTENCIONADA POR AÍ, SÓ COM INTERESSE DE
TER MAIS UM PARA PAGAR ( SERVIÇOS ), COM INTENÇÃO DE FAZER CRESCER A SUA "
CASA RELIGIOSA", TER MÃO DE OBRA GRATUITA E TOMAR SEU PRECIOSO TEMPO COM
SONHOS E DEVANEIOS.... A ESPIRITUALIDADE EXISTE, LÓGICO, A MEDIUNIDADE É
PROVADA LÓGICO ! PORÉM ELA TAMBÉM FAZ PARTE DO UNIVERSO HIPNÓTICO ! AGORA É COM
VOCÊS ! Isaias Pinto Hernandes - Sacerdote e Presidente da Sagrada Umbanda -
Umbanda séria para pessoas sérias.
"BASTA
DE SUJAR NOSSA MÃE NATUREZA, BASTA DE TIRAR PROVEITO DAS DORES E DESESPEROS DO
PRÓXIMO !
BASTA DE
ATERRORIZAR COM MENTIRAS E ILUDIR COM FALSAS PROMESSAS ! A ESPIRITUALIDADE NOS
TRAZ AMOR EM ENERGIA, LIMPEZA VIBRACIONAL, ENERGÉTICA, VITALIZAÇÃO ENERGÉTICA E
UMA TORCIDA ENORME QUE CONSIGAMOS NOS DESVENCILHAR DE VÍCIOS MEDIÚNICOS E DE
TODAS ORDENS, DE COSTUMES E CRENDICES ILUSÓRIAS E ESCRAVIZADORAS. JESUS CRISTO
E O BEM ESTEJA COM TODOS VOCÊS, BEM COMO COMIGO PARA LEVANTAR ESTA BANDEIRA
MAIS E MAIS E PROPICIAR AMPARO AO CRESCIMENTO ESPIRITUAL DE MEUS
SEMELHANTES." Ysaiias Pintto Sacerdote e Presidente da Sagrada
Umbanda Original - SJC
www.sagrada-umbanda.blogspot.com.br
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